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Manual de Segurança.

Edição revista 2010

Incêndios

4. Detecção de Incêndios

Referimo-nos à detecção automática de incêndios.

Os detectores automáticos de incêndios controlam uma ou várias características físicas do fogo; isto é; aqueles fenómenos que se desenvolvem durante a combustão (calor, radiações, fumos, etc.).

Os detectores automáticos de incêndios são constituídos basicamente por:

Cabeça detectora ou simplesmente detector:
Detecta o foco do incêndio e transmite um sinal para a central de sinais.

Central de sinais:
Avalia os sinais recebidos e informa do estado em que se encontra a instalação. Os estados anormais são sinalizados pelo alarme.

Alarme:
O sinal de alarme pode ser utilizado para activar sistemas contra incêndios ou simplesmente para avisar, através de sinais ópticos e/ou acústicos.

Os detectores automáticos de incêndios podem ser:

De Chamas:
Medem a radiação (infravermelha ou ultravioleta) libertada pelo fogo. Quando a célula fotovoltaica sensível recebe certo nível de radiação, o alarme é activado.

Termostático:
Reage quando a temperatura atinge um determinado nível (por exemplo 70º). O dispositivo termosensível activa o alarme.

Termovelocimétrico:
Um dispositivo sensível ao aumento de temperatura por unidade de tempo, activa o alarme quando a variação de temperatura ultrapassa um determinado valor (por exemplo 10º por minuto).

De Fumos (por ionização):
Funciona por ionização do ar dentro de umas câmaras através da acção de um elemento radiactivo. A ionização torna o ar condutor de electricidade e, se houver fumo, faz variar a condutividade da mistura ar-fumo. Essa variação de condutividade pode tornar-se um sinal eléctrico que activa o alarme.

De Fumos (por difusão de luz):
As partículas de fumo difundem, dependendo da sua concentração, a luz de uma lâmpada-relâmpago especial. Através de células fotoeléctricas é possível obter a concentração do fumo e, com este sinal, a possibilidade de accionar o alarme.

4.1. Manutenção dos sistemas automáticos de detecção e alarme de incêndios

A) Operações a realizar pelo utilizador do sistema:

A cada 3 meses:

  • Verificação do funcionamento das instalações.
  • Substituição de indicadores luminosos, fusíveis, etc., defeituosos.
  • Manutenção dos acumuladores (limpeza de bornes, reposição de água destilada, etc.).

B) Operações a realizar pelo pessoal especializado do fabricante ou instalador do sistema automático de detecção:

A cada ano:

  • Verificação integral da instalação.
  • Limpeza do equipamento de centrais e acessórios.
  • Verificação de uniões roscadas ou soldadas.
  • Limpeza e regulação dos relés.
  • Regulação de tensões e intensidades.
  • Verificação dos equipamentos de transmissão de alarme.
  • Teste final da instalação com cada fonte de fornecimento eléctrico.
EXTINTOR

1. Corpo extintor
2. Corpo da válvula
3. Orifício ligação manómetro
4. União mangueira
5. Cavilha de segurança
6. Bico
7. Mangueira
8. Suporte da mangueira
9. Tubo sonda saída
10. Alavanca de accionamento

Extintor

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