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Manual de Segurança.

Edição revista 2010

Primeiros Socorros

3. O Pulso

O pulso é uma constante vital que nos informa sobre o sistema circulatório e o funcionamento do coração. O pulso deve ser regular e rítmico e ser percebido com certa intensidade.

A frequência cardíaca sabe-se contando o número de pulsações por minuto. A frequência cardíaca normal de um adulto em repouso é de 60 - 80 pulsações por minuto. Um pulso fraco, rápido (mais de 120 pulsações por minuto) ou arrítmico, revela que algo está a falhar no sistema circulatório.

Devemos tomar o pulso com dois dedos: indicador e médio. Com o indicador pressionamos a artéria contra o osso e, com o dedo médio, percebemos o pulso. O pulso pode ser tomado em diversos pontos do corpo.

Se o ponto onde tomamos o pulso estiver afastado do coração, estamos a tomar um pulso periférico (por exemplo, o pulso radial). Se a zona onde tomamos o pulso estiver próxima do coração, o pulso é central (por exemplo, o pulso carotídeo).

O pulso periférico desaparece quando a pressão sanguínea ou a tensão arterial é baixa (por exemplo, em um desmaio), e isto pode fazer pensar que o coração parou. Por isso, só deve ser utilizado o pulso periférico em pessoas conscientes.

Coloque dois dedos no pomo-de-adão Deslize os dedos lateralmente
Coloque dois dedos no pomo-de-adão Deslize os dedos lateralmente

LEMBRE-SE:

  • Em situações de emergência deve ser tomado sempre o pulso central (pulso carotídeo), já que este não desaparece em condições de baixa pressão sanguínea.
  • A ausência de pulso (central/carotídeo) significa que houve uma paragem. Deve-se tomar o pulso, pelo menos, durante 5 segundos para verificar a sua ausência.

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