É muito simples iniciar a respiração artificial e, na grande maioria dos casos, é efectiva.
A medida que passam os minutos, ocorrem mudanças pulmonares que tornam mais difícil uma boa reacção da vítima.
Para fazer a respiração artificial é preciso:
Passagem obstruída pela língua de uma pessoa inconsciente
Para fazer correctamente, tampe o nariz da pessoa com uma mão, encha os pulmões de ar, abranja com os lábios a boca da vítima e sopre lentamente (o tempo que deve durar cada sopro é de 2 segundos aproximadamente). Retire a boca para não dificultar o retorno do ar e sopre de novo após 5 segundos. Lembre-se de manter a frequência de 1 sopro a cada 5 segundos, no caso de adultos.
Quando o ar entra de forma correcta, você sentirá que pode esvaziar os seus pulmões sem encontrar resistência. O peito da vítima sobe com a entrada do ar. Se soprar muito rápido, o ar irá para o estômago da vítima. O sopro deve ser lento e contínuo.
Nas crianças menores de 7 anos a frequência respiratória é mais rápida do que nos adultos. Por isso, o socorrista deve soprar uma vez a cada 3 segundos, sem esvaziar totalmente o ar dos seus pulmões, já que a capacidade torácica da criança é menor do que a do adulto.
Respiração boca a nariz: Nos casos em que a boca apresente danos ou não possa ser aberta, pode ser realizada a respiração artificial pelo nariz da vítima
Para tal, mantenha aberta a via aérea, feche a boca da vítima e insufle ar pelo nariz dela 1 vez a cada 5 segundos
Respiração artificial instrumental: Pode ser utilizado um Ambu, que é um aparelho equipado com uma máscara que se ajusta a cara do paciente, abrangendo o nariz e a boca. Está conectada a uma bomba de oxigénio de plástico. Se você tiver à sua disposição este tipo de instrumento, deve aprender a utilizá-lo.