As pessoas precisam saber o que se espera delas, quais são as suas atribuições, até onde podem chegar e o que podem ou não fazer. Por isso, cada posto de trabalho deve ter uma clara definição das tarefas associadas ao mesmo. Deste modo evita-se colocar o trabalhador em situações contraditórias ou de indecisão por causa de ambigüidades ou indefinições.
Além disso, também deve ser claramente definido o organigrama de comando, o grau de autonomia, se o trabalho vai ser realizado em equipa ou não, bem como as consequências das suas decisões, de forma a evitar situações conflitivas.
Conhecer a estrutura da empresa e o lugar que cada um ocupa na mesma é importante para o desenvolvimento, tanto dos trabalhadores como da própria empresa.
A classificação mais comum divide os diferentes estilos em:
O líder, antes de tomar uma decisão, consulta os membros do grupo para buscar conjuntamente uma solução e decidir a mais adequada. A função principal do comando democrático consiste em coordenar o grupo. O ambiente de trabalho criado com este tipo de liderança é muito motivador, promove o sentido da responsabilidade e o espírito de equipa, além de aumentar a qualidade do trabalho realizado e a satisfação no trabalho. A falta de consulta e participação na tomada de decisões decorrente dos estilos de liderança não democráticos, bem como a limitação da iniciativa, contribuem, em grande medida, para a falta de bem-estar dos trabalhadores.
A informação que o trabalhador precisa conhecer, tanto para desempenhar adequadamente o seu trabalho, como para trabalhar sem riscos para a sua segurança e saúde, deve ser transmitida de forma clara e simples e deve chegar a todo o pessoal.
Daí a importância de estabelecer e manter activos canais de comunicação eficientes, que irão favorecer a participação dos trabalhadores e que podem ajudar a reduzir a acidentalidade.
As boas relações entre os diferentes departamentos da empresa e entre os próprios trabalhadores contribuem para a melhoria do ambiente de trabalho e da produtividade.
A possibilidade de desenvolvimento profissional é um elemento claramente motivador para os trabalhadores, especialmente quando existe uma relação entre formação e promoção.
A falta de possibilidades de promoção pode provocar a perda de interesse por tudo aquilo não relacionado com a rotina diária e, por outro lado, uma formação inadequada para o desempenho dos trabalhos poderia constituir uma fonte de stress, tanto quando os trabalhos exigem superar as capacidades do trabalhador, como quando estas são infra-utilizadas.
A introdução das mudanças necessárias para a evolução da empresa, deve ser realizada de forma adequada para evitar conflitos:
O controlo do status inclui a estabilidade profissional, as mudanças não desejadas, a falta de perspectivas de promoção e a inconsistência de status; e a estima inclui o respeito e o reconhecimento, o apoio adequado e o trato justo.
A interacção entre um esforço elevado e um baixo nível de recompensas, a longo prazo, representa a situação de maior risco para a saúde.