Confirmar a perda de consciência e solicitar assistência médica.
Verificar a falta de resposta a estímulos e, se a vítima não reage, aplicar o seguinte protocolo:
1º. Colocar a vítima na posição de RCP, sobre uma superfície dura, lisa e firme.
Se houver suspeita de traumatismo cervical ou cranial, mover a vítima apenas o imprescindível, mantendo alinhados a cabeça, o pescoço e o tronco.
2º. Abrir a via aérea.
Se não houver suspeita de traumatismo cranial, realizar a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo.
Realizar limpeza manual da boca.
3º. Verificar se a vítima tem ou não ventilação espontânea.
Se tiver ventilação espontânea, colocar a vítima em posição de segurança (posição controlada de espera).
Se não tiver ventilação (não respira), iniciar respiração artificial.
4º. Respiração artificial.
Perante a ausência de respiração espontânea, realizar ventilação com ar expelido: boca - boca, boca - nariz.
Realizar de 2 a 4 insuflações na boca da vítima, com uma duração para cada uma delas de 1 - 1,5 segundos e com um volume de ar apropriado.
Em adultos: soprar moderadamente.
Em crianças: soprar suavemente.
Em lactentes: insuflar só o conteúdo das bochechas.
Durante as insuflações, fechar o nariz da vítima.
5º. Verificar a presença ou ausência de pulso.
Localizar: em adultos, o pulso carotídeo, em crianças o pulso braquial.
Se não existe pulso palpável, iniciar massagem cardíaca.
6º. Massagem cardíaca.
Localizar a área de compressão:
Em adultos: terço inferior do esterno, acima do apêndice xifóide.
Em lactentes: metade inferior do esterno, um dedo abaixo da linha dos mamilos.
Iniciar compressões empurrando o esterno verticalmente para baixo:
Em adultos: de 3,5 - 5 cm; em crianças: de 2 - 3,5 cm; em lactentes: de 1 - 2,5 cm.
Manter uma relação compressão - relaxação de 50%.
Em adultos: 80 - 100 compressões por minuto.
Em crianças: 100 compressões por minuto.
Em lactentes: 120 compressões por minuto.